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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Transcrição - Entrevista Evandro Carlos Jardim 2008

(E) tem uma coisa curiosa que eu gostaria de falar e eu não sei como você vai interpretar isso que eu vou falar... O que pode acontecer com um impressor, um impressor pode se vincular a estampa... O que é estampa?
(E) A estampa é um produto de uma matriz gravada.
(M) O produto final?
(E) Não é só um produto, um produto, você pode ter de uma matriz gravada uma estampa... Mais como um produto de uma matriz gravada você pode ter só uma matriz gravada, Porque a matriz gravada é onde esta a gravura.
(E) A gravura esta na matriz gravada e não na estampa, porque a gravura não precisa ser pensada em termos de estampa, se ela for pensada em termos de matriz gravada ela pertence ao âmbito da escultura, os antigos colocavam aqui deste lado o seguinte: quem foi que gravou, eles usavam assim do lado “fulano de tal scupit” esculpiu e se essa escultura não viesse de um desenho original de quem esculpiu, “fulano de tal delineat” então você tinha o delineador, o escultor e o impressor.
(E) na nossa sociedade o que é que ficou, uma coisa só, embora não seja... Gravura e estampa, você olha uma estampa e fala: “isso aqui é uma gravura em metal”
(E) Quando na verdade o hífen é importante ser considerado que é molde, entende?...Quando a escultura vira molde neste caso ela produz uma estampa, então se você quiser estudar as arquiteturas, a arquitetura da matriz é uma arquitetura da estampa é outra, embora tenham pontos muitos ligados em comum.
(E) então esta é uma reflexão que me parece importante para a gente entender melhor todo esse processo ai...
(E) E quando a gente pensa assim eu acho que muitas portas se abrem.

coleção Atonio Albuquerque 

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